REVISTA PARATUDO

Poema do Arquiteto. Por Valeriano Ribeiro Ferreira.

por | dez 15, 2012 | Paratudo | 2 Comentários


O ARQUITETO
Ali está ele contemplando o papel vazio.
Depois vem o rascunho,
Muitas vezes sem forma
Fruto do seu próprio punho.
Os traços se juntando diante 
de olhos que criam.
Continue, é isto, insista.
O que era um simples sonho,
Um começo, um vazio,
Já tem volume, já tem forma
Conquista o espaço.
O sonho enfim se realiza
o arquiteto também é um artista.
Valeriano Ribeiro Ferreira. 
Goiânia, 31 de agosto de 2012.


* O Poema do Arquiteto foi escrito após a leitura da obra de João Cabral de Melo Neto, em especial o Poema do Engenheiro.  O arquiteto Valeriano pensou: “se João Cabral escreveu um poema do Engenheiro, por que eu não posso criar um do arquiteto?  Clique aqui e veja mais um poema do Arquiteto na seção – ARQUITETURA E POESIA

EDITO RIAL

A Revista Paralax é também fruto da construção criativa e responsiva do Paralelo Amarelo: plataforma que comunica arte, cultura, arquitetura, urbanismo, design e fotografia, com uma ênfase em nossa produção regional.

ISSN 1018-4783

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2 Comentários

  1. Unknown

    o destino da palavra é dialogar, o papel em branco é a inspiração da transpiração que obstruida por um encanto ele vai por um caminho que é do outro esta no campo do desejo de ser desejante e desejado … é um regarder cette annonce… neste momento se cria a feroz maquina do pensamento.

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  2. Anônimo

    O nosso amigo arquitecto a quem lemos este poema é de outra escola, não acredita na arquitectura como arte.

    Responder

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