Ali está ele contemplando o papel vazio.
Depois vem o rascunho,
Muitas vezes sem forma
Fruto do seu próprio punho.
Os traços se juntando diante
de olhos que criam.
O que era um simples sonho,
Um começo, um vazio,
Já tem volume, já tem forma
Conquista o espaço.
O sonho enfim se realiza
o arquiteto também é um artista.
Valeriano Ribeiro Ferreira.
Goiânia, 31 de agosto de 2012.
* O Poema do Arquiteto foi escrito após a leitura da obra de João Cabral de Melo Neto, em especial o Poema do Engenheiro. O arquiteto Valeriano pensou: “se João Cabral escreveu um poema do Engenheiro, por que eu não posso criar um do arquiteto? Clique aqui e veja mais um poema do Arquiteto na seção – ARQUITETURA E POESIA
o destino da palavra é dialogar, o papel em branco é a inspiração da transpiração que obstruida por um encanto ele vai por um caminho que é do outro esta no campo do desejo de ser desejante e desejado … é um regarder cette annonce… neste momento se cria a feroz maquina do pensamento.
O nosso amigo arquitecto a quem lemos este poema é de outra escola, não acredita na arquitectura como arte.