A Lorrayne é uma arquiteta estudiosa e dedicada. As orientações eram marcadas por gratas supresas semanais produtivas e deliciosas guloseimas de sua mãe.
Hoje é arquiteta do serviço público federal recém concursada e acredito que vai ainda mais longe.
“Sempre gostei de estudar a respeito do quanto a arquitetura poderia influenciar no processo de cura de pacientes em ambientes ligados a saúde. Durante esses estudos pude perceber que a arquitetura pode ser um fator de extrema importância para amenizar o sentimento de dor e colaborar no tratamento e reabilitação de pacientes, resumindo minha constatação em uma palavra chave: humanização. Utilizei desse conceito para estruturar o projeto que mais tive carinho em fazer: o Centro de Reabilitação São Paulo Apóstolo.
O Centro de Reabilitação São Paulo Apóstolo (CRESPA), fundado em março de 1983, no Jardim América, em Goiânia, é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos que promove a reabilitação de portadores de necessidades especiais através de métodos fisioterapêuticos e psico-pedagógicos, visando sua integração à família e à sociedade. Atualmente o CRESPA atende alunos que possuem algum tipo de deficiência mental, aliada ou não a deficiência física, sem limite de idade.
Apesar de servir de bom exemplo para a sociedade, de como se fazer um trabalho de caráter humano, é destituído de instalações adequadas para se realizarem as atividades. Por ser um edifício que não foi construído para tal uso, e sim aproveitado a estrutura de um colégio regular existente, existe precariedade das instalações.
O objetivo deste trabalho foi proporcionar ambientes adequados para este tipo de usuário, através da construção de um novo CRESPA e resgatar o respeito ao ser humano, com um programa mais adequado, uma maior integração e participação da sociedade e com uma arquitetura mais humanizada, que colaborasse no tratamento físico e psíquico dos excepcionais: uma arquitetura feita para curar.
Assim, o edifício e as atividades desenvolvidas ficam visíveis para a sociedade, reduzindo o preconceito a respeito da deficiência, e incentivando o trabalho voluntário e de amor ao próximo.
Meu conselho para os futuros arquitetos que estão na fase do “sofrido” TG é de que escolham o tema que sentem mais afinidade para trabalhar, porque quando se faz o que se gosta tudo se torna mais fácil e prazeroso, lembrando sempre de que a arquitetura é feita para o homem, portanto o respeito a esse homem (usuário) é importante para o sucesso do projeto.”
Se eu não me engano, este foi a primeira apresentação de TG que assisti, naquelas palestras para Calouros, gostei muito da proposta e do trabalho. Parabéns Lorrayne
que trabalho ótimo!!…coisas assim me dão ânimo sabia…não que eu esteja desanimada…mas tem dia que é cansativo…falar nisso, dexa eu voltar pro meu humilde trabalhinho de PR
Bom saber que o trabalho publicado inspira.Obrigado pela visita e comentários.