REVISTA PARATUDO

MAIS UM TFG

por | mar 22, 2010 | Paratudo | 3 Comentários

Mais um TFG que considero interessante.
A Lorrayne é uma arquiteta estudiosa e dedicada. As orientações eram marcadas por gratas supresas semanais produtivas e deliciosas guloseimas de sua mãe.
Hoje é arquiteta do serviço público federal recém concursada e acredito que vai ainda mais longe.
Leia o que ela escreveu sobre o trabalho e clique aqui para conhecer as pranchas apresentadas na última banca.

“Sempre gostei de estudar a respeito do quanto a arquitetura poderia influenciar no processo de cura de pacientes em ambientes ligados a saúde. Durante esses estudos pude perceber que a arquitetura pode ser um fator de extrema importância para amenizar o sentimento de dor e colaborar no tratamento e reabilitação de pacientes, resumindo minha constatação em uma palavra chave: humanização. Utilizei desse conceito para estruturar o projeto que mais tive carinho em fazer: o Centro de Reabilitação São Paulo Apóstolo.
O Centro de Reabilitação São Paulo Apóstolo (CRESPA), fundado em março de 1983, no Jardim América, em Goiânia, é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos que promove a reabilitação de portadores de necessidades especiais através de métodos fisioterapêuticos e psico-pedagógicos, visando sua integração à família e à sociedade. Atualmente o CRESPA atende alunos que possuem algum tipo de deficiência mental, aliada ou não a deficiência física, sem limite de idade.
Apesar de servir de bom exemplo para a sociedade, de como se fazer um trabalho de caráter humano, é destituído de instalações adequadas para se realizarem as atividades. Por ser um edifício que não foi construído para tal uso, e sim aproveitado a estrutura de um colégio regular existente, existe precariedade das instalações.
O objetivo deste trabalho foi proporcionar ambientes adequados para este tipo de usuário, através da construção de um novo CRESPA e resgatar o respeito ao ser humano, com um programa mais adequado, uma maior integração e participação da sociedade e com uma arquitetura mais humanizada, que colaborasse no tratamento físico e psíquico dos excepcionais: uma arquitetura feita para curar.
Assim, o edifício e as atividades desenvolvidas ficam visíveis para a sociedade, reduzindo o preconceito a respeito da deficiência, e incentivando o trabalho voluntário e de amor ao próximo.
Meu conselho para os futuros arquitetos que estão na fase do “sofrido” TG é de que escolham o tema que sentem mais afinidade para trabalhar, porque quando se faz o que se gosta tudo se torna mais fácil e prazeroso, lembrando sempre de que a arquitetura é feita para o homem, portanto o respeito a esse homem (usuário) é importante para o sucesso do projeto.”

EDITO RIAL

A Revista Paralax é também fruto da construção criativa e responsiva do Paralelo Amarelo: plataforma que comunica arte, cultura, arquitetura, urbanismo, design e fotografia, com uma ênfase em nossa produção regional.

ISSN 1018-4783

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3 Comentários

  1. Bodd4h

    Se eu não me engano, este foi a primeira apresentação de TG que assisti, naquelas palestras para Calouros, gostei muito da proposta e do trabalho. Parabéns Lorrayne

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  2. Izadora Maia

    que trabalho ótimo!!…coisas assim me dão ânimo sabia…não que eu esteja desanimada…mas tem dia que é cansativo…falar nisso, dexa eu voltar pro meu humilde trabalhinho de PR

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  3. Unknown

    Bom saber que o trabalho publicado inspira.Obrigado pela visita e comentários.

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