Os orçamentos do CAU/BR e dos CAU/UF deverão prever, em 2017, a alocação de no mínimo 2% do total das receitas de arrecadação (anuidades, RRT e taxas e multas), deduzidos os valores destinados ao Fundo de Apoio e ao Centro de Serviços Compartilhados, para ações estratégicas de Assistência Técnica em Habitações de Interesse Social (ATHIS).
A decisão faz parte das “Diretrizes para elaboração do Plano de Ação e Orçamento do CAU 2017”, aprovadas na 56ª. Plenária Ordinária realizada dias 21 e 22/07/16 em Brasília. “A decisão do Plenário objetiva alavancar o espaço de trabalho do arquiteto junto à população mais carente na realização de projetos e obras”, afirma Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR.
A reunião foi marcada por mais dois importantes atos relativos à assistência técnica. Um deles, a palestra do arquiteto gaúcho Clóvis llgenfritz da Silva, considerado o pioneiro da assistência técnica no Brasil. Outro, a autorização para a assinatura de acordos bilaterais para viabilização de registros profissionais temporários de arquitetos e urbanistas de países de língua portuguesa para estágio supervisionado no campo da assistência técnica no país.
“PRODUZIR CIDADES, NÃO SÓ HABITAÇÃO” – Clóvis llgenfritz da Silva promoveu, em 1976, em Porto Alegre, o Programa de Assistência Técnica à Moradia Econômica. Na ocasião, o Sindicato dos Arquitetos do Rio Grande do Sul, que ele presidia, estabeleceu um convênio com a prefeitura da capital. Foram disponibilizados pelo sindicato 70 jovens profissionais. Em quatro meses, cada arquiteto atendeu, em média, 10 famílias, que se mostraram satisfeitas com o resultado final de habitações saudáveis e com conforto e beleza.
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Via CAU-GO
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