REVISTA PARATUDO

Notícias nada animadoras sobre a educação brasileira.

por | nov 30, 2012 | Paratudo | 0 Comentários


É chato falar, mas é verdade e já virou clichê.

Precisamos valorizar a Educação.

Quando um professor fala – parece que é em causa própria, e de fato é – pouca atenção é dada, mas quando uma empresa internacional que produz material didático encomenda uma pesquisa para uma respeitada instituição inglesa a coisa muda de figura.
O que a pesquisa revelou?

Que entre 40 países estamos na posição de número 39, isso mesmo. Somos os penúltimos.
Só não perdemos para a Indonésia – bacana né?

Pois bem o que a pesquisa revela ainda?

Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição…Para Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.

Mas tudo o que foi divulgado – se com intenção ou não de comprarmos material didático da tal empresa – já não é novidade. Valorizar professor neste país parece ser uma loucura.
Municípios e estados estão esperneando e dizem – aos quatro ventos – que não podem pagar o piso mínimo para o professor que hoje é de 1.450,00 reais – uma fortuna né.
A fórmula é simples e no caso do Brasil, não fecha a conta. 
Um professor receber como piso mínimo 1450,00 reais – acho que esse piso deveria ser chamado de PISO MÍSERO – e esperar que tenhamos qualidade na educação é fantasiar demais com assunto sério.
Enquanto nossa prioridade for outros rankings – o da FIFA com nossa Seleção Brasileira, por exemplo. Vamos amargar essa dura realidade.

EDITO RIAL

A Revista Paralax é também fruto da construção criativa e responsiva do Paralelo Amarelo: plataforma que comunica arte, cultura, arquitetura, urbanismo, design e fotografia, com uma ênfase em nossa produção regional.

ISSN 1018-4783

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