REVISTA PARATUDO

Grande queima de “arte degenerada”

por | fev 22, 2015 | Paratudo | 0 Comentários

“Nenhum quadro será poupado”, anotava em 13 de janeiro de 1938, em seu diário, o ministro de Propaganda do Terceiro Reich, Joseph Goebbels. Uma frase terminal, com consequências avassaladoras: pouco mais de um ano mais tarde, em 20 de março de 1939, mais de 5 mil obras de “arte degenerada” (Entartete Kunst) seriam queimadas na Alte Feuerwache – então sede do Corpo de Bombeiros em Berlim.

Até hoje não está inteiramente comprovado se a operação de fato ocorreu. Não existem fotos oficiais da incineração, a qual – ao contrário da grande queima de livros de 1933 – se realizou sem presença de público. No diário de Goebbels tampouco há qualquer menção a esse dia.

Ainda assim, Meike Hoffmann e seus colegas do centro de pesquisa Entartete Kunst, da Universidade Livre de Berlim, partem do princípio que a queima realmente aconteceu. “Os nacional-socialistas eram grandes burocratas, mas não seriam capazes de encobrir a destruição decretada de mais de 5 mil obras”, avalia a historiadora de arte.

Além disso, não há o menor vestígio do acervo supostamente liberado para incineração. Ao todo, o regime nazista confiscou quase 20 mil obras de arte moderna. Para conferir mais sobre essa história, Vale o Clique!

Via Dw.de

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ISSN 1018-4783

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