O que eu vi e senti em Goiás
Vi em cada linha traçada
Em cada canto de céu
As rimas de uma sina forjada
Os saltos de uma alma empolgada
A fé de uma cidade enganada
E a vida no banco do réu
Passando calor, subindo ladeiras,
Recordando sinistras histórias
De meninos amigos do mundo
De escravos enterrando memórias
Pisei nos calos da ruaE armei barracas na lua
Achei força na terra.
Achei força na chuva.
O barro que forja a tapera
É o mesmo da lama do rio
A vida que na arte prospera
É a mesma que está por um fio.
Jessica Pinheiro de Vasconcelos
0 comentários