Na segunda e terça feira desta semana a UFG abriu suas portas para os estudantes do ensino médio de Goiás. Milhares de estudantes visitaram o Câmpus Samambaia para conhecer os cursos e as profissões que a UFG oferece para formação, através de palestras e visitas às salas de aulas devidamente preparadas para a apresentação das profissões.

A sala de arquitetura estava sempre cheia. Nossa atividade profissional está bastante requisitada e vivemos um momento interessante na história da profissão: Um aquecimento do setor da construção civil e uma nova fase na organização da profissão perante a sociedade através da criação do CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

Com os adolescentes e alguns pais vieram as perguntas:
Qual é a diferença entre arquitetura e engenharia?
Quanto ganha o arquiteto? Trabalha muito?
Se eu fizer arquitetura e depois engenharia? E o contrário?

Para responder, professores e monitores do curso de arquitetura que pacientemente explicavam os detalhes da profissão, da formação e também de questões específicas do curso da UFG.

Penso que escolher uma profissão aos 16, 17 anos é muito cedo, prematuro e portanto perigoso.
Mas acho que são sinais do nosso tempo. Queremos tudo muito cedo, muito rápido, muito precocemente desenvolvido. Entrar na faculdade aos 20 ou 21 anos deveria ser uma regra e não uma exceção. Enquanto isso, que tal fazer um curso de línguas, viajar, fazer um intercâmbio, trabalhar um pouco, ser voluntário em algum trabalho social sério, amadurecer um pouquinho antes de entrar para uma carreira de uma vida toda.

A iniciativa da UFG é louvável, pois o estudante tem a oportunidade de conhecer de perto suas opções de formação profissional através dos professores do curso, monitores e também do espaço físico da instituição.

Que venham os calouros.