Tâmisa, Danúbio, Sena, Nilo, Hudson, todos esses nomes nos rementem imediatamente a cidades especificas. Isso porque discorrer sobre a história do urbanismo é também abordar a relação entre a urbe e o rio, já que este é um elemento natural fundamental em torno do qual muitas cidades se formaram. Tal fato se deve, principalmente, ao caráter utilitário dos cursos d’água que, além de delimitar – e consequentemente proteger – as cidades, serviam para o abastecimento hídrico e transporte de matérias-primas e produtos. O rio assumia, portanto, a função de um estruturador urbano, oportunizando atividades nas suas margens e favorecendo o desenvolvimento econômico e social.
A partir desse momento, cria-se uma relação pautada pela necessidade de domesticação da paisagem e dominação da força da água, como pode ser visto já no século V a.C., nas planícies mesopotâmicas do rio Nilo, onde surgiram pequenas vilas com complexos sistemas de irrigação, demostrando os primeiros esforços do homem em regular o acesso e uso da água.
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Editora: Maria Karolina Milhomens
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