REVISTA PARATUDO

Meire Eva e o Fim da Picada.

por | jan 20, 2012 | Paratudo | 4 Comentários

Apresentação do Trabalho de Meire Eva.
Existe algo melhor no mundo que um elogio sincero?
Acredito que não.
E quando ele vem carregado de uma história emocionante é melhor ainda.
Fiquei muito realizado ao ler o email da Meire Eva, uma arquiteta recém formada em São Bernardo do Campo em São Paulo, que relatava a experiência de ter lido o Fim da Picada e de como o livro ajudou em sua apresentação do TFG.
Maquete física do Edifício Projetado.
Suas palavras me deixaram bastante emocionado e motivaram a continuidade de dois outros projetos literários.
Fica meu agradecimento pelo seu email e interesse no pequeno Fim da Picada.
Valeu, Meire!







” Bráulio.

Feliz ano novo,

Li seu livro assim que recebi, na verdade comi o livro.

E quando li a “Apresentação ” logo pensei : “Devia ter lido antes, burra !!! porque não pediu antes?”

Meu trabalho começou muito “Komplykhado”, mas graças a minha orientadora e a uma pré-banca, percebi que deveria simplifica-lo.

Minha orientadora me falava que não podíamos nos apaixonar pela primeira ideia, senão jamais a deixaríamos para experimentar outras. Mas como todo aluno que acha que vai ganhar o Prêmio Pritzker no TFG , eu me apaixonei por aquele trabalho e sofri , sofri, sofri….simplesmente porque minha ideia não cabia no terreno que escolhi.
Num surto de loucura mudei tudo, simplifiquei tudo, mas já estávamos em julho, e ai correria foi enorme. Mas no fim das contas, ficou lindo, pelo menos eu achei!
Fiquei tão orgulhosa e não acreditei que o resultado final foi tão bom.

Sei que tinham trabalhos muito melhores na minha sala e tenho consciência disso, mas eu aprendi a olhar meu projeto como uma peça única, sem compara-lo com outros, fazendo isso percebi que meu esforço foi grande e que a recompensa foi muito satisfatória.

No começo da faculdade eu pensava, “não sou criativa!!!” , “sou técnica demais!!” , enquanto a galera pensava na cor, na forma, na beleza, eu pensava na lei, na taxa de ocupação, no coeficiente de aproveitamento, no Estatuto das cidades.E ninguém me entendia, só conseguia começar a criar depois que sabia todas as minha limitações do projeto, nunca consegui “viajar” sem antes saber meus limites. Chorei e chorei porque achava que estava na faculdade errada, e pensava: “Porque não fiz Engenharia??????”.No TFG não podia ser diferente , sofri , mas decidi que ia fazer as coisas do meu jeitão Técnico de ser, e pasme!, deu certo!!!!

O livro acabou me ajudando muito na apresentação e principalmente nos painéis, recebi o livro uma semana antes da apresentação e vi que meus painéis estavam parecendo um “Desfile de escola de Samba”, mais uma vez mudei tudo, ficou tudo claro e caprichei no peso gráfico do projeto.
E o papel? Um caso a parte! já tinha feito milhares de planejamento na minha mente sobre que papel usar, que cor usar, e quando li o livro “TIVE UMA LUZ”, e essa luz me dizia: “Não é hora de experimentar dona Meire”, ‘Que tal sulfite alcalino 90g tamanho A0, aquele que você sempre usou….Pronto decidido o papel e o local da impressão e não tive surpresas “ Graças ao Bráulio!!!!”. Ah é claro tirando a surpresa da chuva, são Bernardo do Campo estava debaixo d’água no dia da apresentação e meu chevette bege 85 , quase não aguentou.

Mas estou muito feliz com minha nota 8,5.

Mas o Fim da Picada é essa dona Meire, não parar mais de escrever, desculpa ninguém mandou dar trela…sou assim…quando pego um Word não largo mais.

Mas na verdade, agora que tudo já passou, escrevi para agradecer…
Agradecer por fazer este livro, que me ajudou muito.
Agradecer pelo blog, que me divertiu e me ensinou demais e que continuará aqui sempre….
E te garanto se um dia eu puder ajudar um aluno do ultimo ano do curso de arquitetura, já tenho a carta na manga, ou melhor, um blog e um livro na manga.

Mais uma vez obrigada, por simplificar o que todo mundo complica.
E realmente agora que passou é muito mais fácil entender tudo que envolve a lenda do ultimo ano.
         
Obrigada. “

EDITO RIAL

A Revista Paralax é também fruto da construção criativa e responsiva do Paralelo Amarelo: plataforma que comunica arte, cultura, arquitetura, urbanismo, design e fotografia, com uma ênfase em nossa produção regional.

ISSN 1018-4783

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4 Comentários

  1. Meire Eva

    Ai que vergonha de ver meu e-mail ai….
    Mas é tudo verdade.
    Mais uma vez obrigada.

    Responder
  2. Luiz Antônio

    Devo ao Bráulio o mesmo agradecimento. Portanto faço das palavras da Meire as minhas. O livro me ajudou muito e inicialmente quando descobri que seu autor estaria na minha banca fiquei preocupado,mas logo vi que tinha ganhado duas vezes. Abração mestre Bráulio.

    Responder
  3. Anônimo

    Esse é meu amigo Bráulio, indo sempre mais longe. Por essas e OUTRAS que você deve permanecer na UEG nos privilegiando com sua convivência.
    Parabéns1
    José Maurício

    Responder

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