As autoridades de Veneza proibiram temporariamente no dia 14 de abril a circulação de barcos a motor no Grande Canal, no centro da cidade pelo período de cinco horas.
A prefeitura procura reduzir com a medida o barulho, o vazamento de gasolina no canal e as ondas produzidas pelos barcos, que danificam edifícios históricos.
Mesmo em cidades onde não há carros há problemas de transporte. Parece que a solução caminha (literalmente) por abrirmos mão de um conforto individual pelo conforto coletivo. A sobrecarga no transporte, seja ele qual for, é sinônimo de caos. As medidas adotadas para solucionar, geralmente são apenas paleativas. Entre os problemas, o mais evidente é a poluição: seja por emissão de poluentes como a fumaça, som ou programação visual excessiva.
Uma preocupação hoje – nas cidades onde existem ruas e não rios para transporte – é possibilitar um transporte público eficiente e de qualidade reduzindo os impactos e dinamizando todo o sistema de circulação nas cidades. De igual modo percebemos nos outros meios de transporte. A grande questão hoje é se locomover – a partir de uma eficiência energética maior – da maneira mais rápida e dinâmica possível.
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