Para ele, a ciência é o motor da prosperidade. Cientistas têm visão diferente da de políticos e de advogados. A essência do Direito é processar Pedro para pagar Paulo; economistas, políticos e advogados só falam de política fiscal e não sabem outra coisa. A ciência quer que o bolo aumente de tamanho. Como? Criando novas industrias… espírito inovador.
A Europa é rica, desenvolvida, tem cientistas. Lá, se o cientista é novo e comete erro, está
acabado. Ele não tem segunda chance; o erro é como uma nódoa que não sai. Nos Est. Unidos ninguém quer saber de seus pais, que escolas você freqüentou e os erros que você cometeu. Para eles, se você não cometeu erros, não tem qualquer valor.
capitalismo de bens intelectuais. A agricultura é produzida e negociada no mundo inteiro e os preços baixam. Mas o capital intelectual é cada vez mais precioso. Bens agrícolas podem ser produzidos em massa, mas não se pode produzir em massa as mentes. É um trabalho enorme: escolas, universidades, aprimoramento. Isto já começou.
Temos de encorajar a inovação, reduzir impostos para empreendedores e inovadores, incentivá-los a produzir novos produtos. Os políticos querem cobrar impostos e desconhecem esta realidade nova.
Por que tantas inovações surgem nos Estados Unidos? Não é da genética, claro. É que a cultura de
lá estimula o empreendedorismo e o risco, perdoa o erro e reconhece o peso da ciência.
É difícil calcular o valor de um produto hoje. Há muitas variáveis e o custo é estimado. O intermediário hoje (por exemplo: corretor de imóveis) vende capital intelectual: experiência, conhecimento, análise, inovação, criação. Você pode comprar imóvel na Internet, mas o corretor conhece as escolas da área, seu tipo, se o local abriga criminosos. A inteligência artificial é incapaz disso, pois se trata de capital intelectual. O robô é bom em trabalho repetitivo; o homem trabalha com o senso comum.
Robô não faz jardinagem, não consegue construir uma casa porque cada planta é diferente. Os inovadores e os criativos não terão problemas: músicos, atores, escritores, comediantes, analistas, cientistas e engenheiros [ele não incluiu arquitetos…], quem fornece capital intelectual.
mudanças serão em saúde, educação, comércio e transportes. A educação será digitalizada. Os professores ficarão desempregados? Não! As pessoas querem aprender com os melhores e vão para Internet; aí as taxas de abandono são de 90% ! Porque os seres humanos gostam de serem orientados, aconselhados. Eles querem pressão e interação social. É assim que se aprende; então haverá mistura de cursos online com orientação e monitoria presencial.
A Rússia investiu numa mercadoria: o petróleo. Se ele baixa, o país afunda. A China criou um
programa de ensino chamado CUSPEA, que manda profissionais para os Est. Unidos e, quando
voltam, eles começam indústrias, inventam produtos. Eles sabem que ciência e tecnologia são a
chave do futuro e querem produzir bens sofisticados e em massa para a economia moderna.
O sistema educacional veio da Grecia Antiga e tem problemas orgânicos, com sindicatos no meio. O sistema americano é bom, mas o ensino secundário deles é fraco e ficou travado nos anos 60 e 70. Aí começou o movimento anticiência. No entanto, desde o século XIX, Marx e Lenin deram ênfase à ciência; agora a esquerda aderiu à anticiência. É o preço que a ciência paga pelo seu sucesso.
As pessoas vão ao Google para ler aquilo de que gostam, não para lerem páginas de cientistas.
Lá as celebridades [leigas] dão opiniões sobre saúde, como se fazia na era paleolítica e lá tem gente vendendo “banha de cobra”…
A miniaturização de chips está no limite e em 20 anos podem surgir os transistores moleculares. Aí a evolução dos hardwares entra em crise, mas o software continuará a avançar pois se baseia na mente humana.
Hoje exploramos 5 a 10 % das capacidades do nosso cérebro e continuamos precisando de computadores para tarefas repetitivas; nisso eles são milhões de vezes mais rápidos. O cérebro é capaz de coisas que o Google não faz: imaginação, criatividade, análise e valores humanos. Então deixemos cada macaco no seu galho.
A Internet abriga criminosos, sim. Porque eles fazem parte da sociedade; esse jogo do gato e do rato vai existir sempre. No futuro teremos redes privada de Internet, pagas e caras, 100% seguras, pois usarão laser cujos feixes detectam interferências.
Nesta altura será possível recriar uma pessoa no computador. Mas quem vai querer viver dentro do computador? Quem quiser ser imortal! Na conquista de outros planetas enviaremos robôs e não pessoas.
A saúde tem sido a luta contra a doença e o sofrimento. No futuro ela será uma caminhada em direção à perfeição. Em 2100 seremos côo deuses gregos: corpo perfeito e imortal. Teremos lojas vendendo partes do corpo humano, vasos sanguíneos, pele, osso, bexiga, fígado, cibermedicinina.
Numa cabine com máquinas faremos exames e teremos diagnóstico. O médico fica para cirurgia
ou para ter uma segunda opinião. Lá para 2020 teremos energia a partir da fusão termonuclear. A energia solar ainda não teve resolvido o problema da bateria. Em mais 10 anos teremos o caos no setor de energia.
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