Em meio à uma realidade que imagino que nem eu nem o leitor estaríamos vivendo, uma pandemia e com ela o distanciamento social, me encontrei (e encontro-me) a procura de momentos de pequenos prazeres durante o dia. Seja olhar para a janela e imaginar algo nas nuvens, seja me esquentar em uma xícara ao esperar que meu chá fique pronto. Enfim, prazeres que ao final do dia me façam perceber que o dia valeu à pena. Durante a busca por novos momentos de felicidade um professor recomendou uma leitura de um post de uma revista chamada Piseagrama, “uma plataforma editorial dedicada aos espaços públicos – existentes, urgentes e imaginários – e além da revista semestral e sem fins lucrativos, realiza ações em torno de questões de interesse público como debates, micro-experimentos urbanísticos, oficinas, campanhas e publicação de livros” (definição no site da revista).
Meu primeiro pensamento ao abrir o link que ele havia compartilhado, foi a profundidade que o as imagens e o título carregavam. Após a leitura vieram as reflexões sobre o tema, que iam e vinham em minha cabeça durante o dia. Definitivamente, minha procura por pequenos prazeres teria sido encontrada naquele dia, o post que se tratava de uma abordagem sobre a forma como o ser humano viveu e tem vivido e suas consequências futuras ao planeta me trouxe momentos de satisfação ao pensar como será o mundo pós pandemia.
Venho aqui indicar ao querido(a) leitor(a) que assim como eu procura pelo prazer momentâneo, o portal Piseagrama. Que aborda em um total de 13 edições questões que envolvem a sociedade atual com temas desde questões raciais até questões distópicas. Disponibilizada gratuitamente e sem fins lucrativos. Textos que talvez exigem duas leituras para melhor compreensão mas que lhe irão garantir reflexão e entendimento da realidade na qual vivemos.
E se você é um leitor ou leitora que prefere ter em mãos o que está lendo, existe a possibilidade de comprar exemplares denominados pela própria equipe do Piseagrama como “Leitura de Quarentena”.
Editor:
Heitor Rocha
Fotos: MALM, Andreas. O mito do antropoceno. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 08, página 24 – 31, 2015.
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