REVISTA PARATUDO

Parques Nacionais: uma jornada arquitetônica

por | fev 18, 2022 | Paratudo | 0 Comentários

O mundo abriga milhares de parques nacionais, os quais podem ser definidos como espaços alocados para a conservação, hospedando terras geralmente deixadas em seu estado natural para as pessoas visitarem. O próprio termo “parque nacional” difere em todo o mundo. No Reino Unido, por exemplo, a frase simplesmente descreve uma área relativamente pouco desenvolvida que atrai turistas. Nos Estados Unidos, essa terminologia é muito mais rígida, descrevendo 63 áreas protegidas operadas pelo serviço de Parques Nacionais dos Estados Unidos.

Dentro desses parques ao redor do mundo, a arquitetura existe, na maioria das vezes, na forma de alojamentos em projetos que buscaram harmonizar-se com seu ambiente imediato. A presença de um “estilo arquitetônico” do Parque Nacional é indiscutivelmente mais clara nos Estados Unidos, que viram o desenvolvimento do estilo “Serviço Rústico de Parque Nacional” no início do século 20, um estilo que valorizava a não intrusão em relação a marcos arquitetônicos monumentais.

Trabalhando lado a lado com o campo da arquitetura paisagística, o estilo ‘rústico’ foi oficializado com a publicação de uma diretriz arquitetônica para parques em 1918, que enfatizava o fato de que “uma atenção particular deve ser dedicada” à harmonização de novas estruturas com a paisagem. Mesmo que a arquitetura eclética do Arts and Crafts tenha caído de moda após a Primeira Guerra Mundial, o arquiteto Herbert Maier reviveu e incorporou os motivos desse estilo arquitetônico cerca de vinte anos depois, com grande efeito nos parques como o Parque Nacional de Yosemite, o Parque Nacional do Grand Canyon e em Yellowstone. Apesar da arquitetura das estruturas individuais alojadas nos Parques Nacionais, o arquiteto paisagista Thomas Chalmers Vint pode ser creditado como uma figura chave no planejamento de sucesso dos Parques Nacionais nos Estados Unidos. Reunindo uma equipe de arquitetos paisagistas sob sua orientação, Vint supervisionou a atribuição de distritos a arquitetos paisagistas específicos, todos eles submetidos a um extenso treinamento em projeto não invasivo. O masterplan realizado por Vint e sua equipe, portanto, criou uma coerência perfeita entre as estruturas autônomas projetadas por arquitetos como Maier e a paisagem circundante que as estruturas habitavam.

Para saber mais, Confira!


Via: Archdaily

Editora: Carolina Tomazoni Siniscarchio


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ISSN 1018-4783

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