Judith Dupré, em seu livro sobre a história dos skyscrapers, se refere aos arranha-céus como “divas elevadas”, “ícones da cidade”, “estrelas de cinema”, “símbolos do poder” que comandam a cena urbana de nossas metrópoles.
Por vezes, são protagonistas premiados como eficientes poupadores do espaço urbano, em outras ocasiões, vilões do consumo de luz e ar. Adjetivos como esses permitem antever a complexidade que abrange o imaginário da tipologia arranha-céu.
No Brasil não é diferente. Uns veneram e julgam necessários os arranha-céus enquanto outros condenam a tipologia como o que há de pior no ambiente urbano. Mas há um fato a ser dito: estes “ícones” estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Segundo o Council On Tall Building and Urban Habitat (CTBUH), a cada ano se constroem mais arranha-céus.
Recentemente, circularam imagens nas redes sociais de uma possível edificação ultrapassando os 500 metros de altura, com 154 pavimentos, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O grupo FG Empreendimentos pretende construir o arranha-céu residencial mais alto não só do Brasil mas do mundo.
Isso leva à seguinte pergunta: o que ocorreu com o arranha-céu brasileiro para não estar presente nas grandes capitais do país e sim virar notícia em uma cidade de cerca de 150 mil habitantes?
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Editora: Maria Karolina Milhomens
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